quarta-feira, 28 de setembro de 2011

#2²

Sabe que eu achei, de verdade, que não fosse voltar a falar sobre isso aqui. Ou pelo menos não tão cedo. Mas, mais uma pessoa cometeu suicídio pulando do CFCH (Centro de Filosofia e Ciências Humanas, UFPE).
Eu, sinceramente, não tenho o que falar... mesmo.
A única coisa que consigo (ou pelo menos tento) imaginar nesses momentos é que o sofrimento dessas pessoas deve ser enorme. A ponto de acreditar que o suicídio é a única solução pra ele.
Não vou ficar aqui repetindo o que já foi dito a menos de 1 mês atras diante da mesma situação.
Só espero que esse problema seja solucionado o mais rápido possível.

P.s. Sobre a foto: como diz a letra de uma canção: "As grades do condomínio são pra trazer proteção, mas também trazem a dúvida se é você que está nessa prisão."

Era só isso!

domingo, 25 de setembro de 2011

#Keep Walking on The Wild Side

Leitores,

Não sei se já perceberam, mas os posts aqui, geralmente, possuem temas repetidos. Até agora, foram seis posts (7 com este), sendo quatro com dois temas em comum. Pois é. O fato é que este blog é composto por mais de uma cabeça. Sim, somos três.
Portanto, os temas dos posts podem e vão ficar repetidos. Tentaremos não abordar sempre os mesmos assuntos, ma é meio difícil nós três mantermos as mesmas opiniões sobre tudo.
Se é chato ler três posts sobre um mesmo assunto, mais chato ainda seria três pessoas terem a mesma opinião sempre. (acho).
Inclusive, vocês, através dos comentários, podem e (acho) devem deixar claro também o que vocês pensam. Vamos tentar manter uma discussão saudável por aqui.
Outro ponto: Até o momento, não temos a intenção de revelar nossas “identidades”. Não haverão assinaturas/nomes nos posts. Com o tempo, quem se acostumar a ler este blog que vos “fala” perceberá diferenças na escrita de cada um.

Ps¹: O título do post é uma referencia a musica “take walk on the wild side” do Lou Reed. (A música não tem ligação nenhuma com o post. Só estava escutando-a na hora da escrita)

Ps²: O nosso email é biosfilosoficos@gmail.com. podem mandar sugestões, críticas, elogios, depoimentos emocionados (ou não) e pedidos de mapa astral (mentira).

Vamos rever a vida!

Comumente na nossa vida as coisas passam alheias a nós, desde sol ao amanhecer até o crepúsculo do dia. Nossas vidas estão cada vez mais apressadas, mais rápidas. Não temos mais tempo para nossos filhos, esposas, esposos, pais, mães… A sociedade nos cria para termos o máximo de tempo para o trabalho e, do pouco que sobrar para nós mesmos. Não quero afirmar aqui, que um tempo para nós mesmos não seja importante – porque é. Quero alertar, que não aproveitamos os detalhes da vida. Esquecemos o valor de um sentimento, de um abraço, até mesmo da briga com o namorado (a). Paremos e pensemos um pouco, quantas vezes olhamos para o céu e o achamos magnífico, ou a lua bela, ou o simples barulho do mar! Todas estas sensações deveriam ser corriqueiras, pois todos estes elementos são corriqueiros, fazem parte da nossa vida e não sabemos aproveitá-los. O pior é que nossa sociedade é tão egoísta, narcisista, que nem mais se preocupa com os sentimentos: com lagrimas, sorrisos… A preocupação é sempre a mesma, a pressa. A presa, a constante que calcula nossas vidas. Quando se diz que estamos condenados a sermos nós mesmos diante da sociedade – vídeo postado aqui no blog (#Tear down the wall!), é porque já não somos nós mesmos, somos simples robôs: andamos, trabalhamos, desligamos e não mais sentimos. Precisaremos realmente chegar a um estado onde serão punidos os que amam, poetizam, os que vêem a vida bela como ela é? Vamos parar ao menos um minuto do nosso dia para olhar o céu, para dar bom dia para o porteiro do nosso prédio, ou o motorista do ônibus, abraçar nossas mães, namorados. Vamos rever a vida!

# Não Existe Amor em Lugar Algum.

Aqui, ninguém vai pro céu!

#TearDownTheWall

domingo, 11 de setembro de 2011

Mais uma família enlutada!

O descaso da humanidade para com a humanidade chega a ser um absurdo. Hoje houve mais um caso de suicídio na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) um jovem aparentando cerca de 20 anos pulou do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH). Sempre se houve falar que estes casos acontecem, Jamais pensei presenciar um. E pior vê como a morte está banalizada! Pessoas amontoavam-se para ver o corpo estendido no chão; não só isto, se ria do barulho da queda, gesticulavam imitando a queda e mais uma vez caiam na risada. Refletindo esta cena pitoresca, algo que sempre vinha a minha cabeça eram os massacrantes jogos romanos onde se trocava sangue por risos e diversão.  O que mais me indigna é que nada disso será reverberado. O silêncio reinará já amanhã. A única lembrança do caso será no choro de sua família, em uma ridícula nota na ascom e mais nada. Até quando serão silenciados casos como este? Quantos mais precisaram suicidar-se para que a sociedade, o governo, a universidade se dêem conta que são seres humanos e não simples “eventualidades”? Este é o primeiro corpo que vejo na universidade, espero que seja o único. Tenho fé que este problema será sanado e isto só irá acontecer quando tomarmos consciência de que cada vida é importante.

*Originalmente postado dia 29/08/2011 em www.biosfilosoficos.wordpress.com

#2

Mais um suicídio na UFPE, mais precisamente, no Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH). Eu sempre me pergunto nesse tipo de situação, o porquê de as pessoas sempre fazerem as mesmas gracinhas. “se jogou porque era idiota”, “porque não queria viver”… Não entrarei aqui na discussão de quem quer viver ou não. O fato é que mais uma pessoa se jogou do CFCH. Outra pergunta que fica é: quantas mais precisarão se jogar pra que a coordenação do prédio e até mesmo a reitoria tome uma providencia em relação a isto. Visto que grades nas janelas já não são suficientes. Hoje eu presenciei o suicídio de uma pessoa. Um rapaz que eu, provavelmente, não conhecia, mas só de pensar que talvez eu tenha cruzado com ele nos corredores (me disseram que ele se jogou do 14º andar e eu estava no 14º na hora do ocorrido) sinto arrepios por todo o corpo. E não consigo esquecer o barulho do impacto do corpo dele no chão e o cheiro de sangue que surgiu no local e das pessoas sorrindo. Sim, SORRINDO da situação. E os seguranças do prédio agindo como se nada tivesse acontecido. De fato, passo a acreditar que, para eles, nada aconteceu. Amanhã será mais um dia de aula, como tantos outros. A minha indignação não é tanto pelo suicídio (e é em grande parte), mas é muito mais pelo descaso que se faz diante do ocorrido. As pessoas agem normalmente e comentam a maior fofoca do dia. E eu, como estudante do centro, sei que essa situação não se acabará assim, da noite pro dia, mas nós estudantes, indignados e preocupados com a situação precisamos tomar providencias. Não consigo imaginar que daqui a um tempo o próximo a se suicidar seja alguém próximo a mim. Não quero que chegue a esse ponto pra que eu possa começar a me importar. E também não quero fazer parte do grupo dos que banalizam a situação. É mas um que comete suicídio sem, talvez, ter tido direito a ajuda. É mais uma família que vai passar o resto dos dias sem um ente querido. O que me conforta nessa confusão toda é que o fato de eu e tantos outros ficarmos chocados significa que ainda nos importamos. Que ainda damos valor à vida.

* Originalmente postado dia 29/08/2011 em www.biosfilosoficos.wordpress.com

Hello Word!


Hello World! Primeiro post do blog mais legal sobre filosofia e baboseiras filosóficas.
Se tudo der certo e quando der certo, mais posts e videos e filosofia e…